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Júlio César

Os romanos cavaram túneis sob a fonte que fornecia água ao forte gaulês durante o cerco de Júlio César

Júlio César foi um estadista romano e membro do Primeiro Triunvirato. Ele liderou os exércitos romanos nas alas gaulesas antes de finalmente derrotar seu rival, Pompeu. Mas você sabia como o exército romano acessava o forte gaulês?

Durante o cerco de Júlio César a um forte gaulês, os romanos cavaram túneis sob a nascente de abastecimento de água do forte. Os defensores se renderam, acreditando que a seca da fonte era um sinal dos deuses. César poupou suas vidas, mas cortou suas mãos.

A história por trás das guerras

César nasceu em uma família real. Ele subiu ao pináculo do poder romano em sua idade adulta. No entanto, ele competiu com outros dois homens no topo: os generais romanos Pompeu e Marco Licínio Crasso.

César sabia que deveria ter um currículo que o povo romano pudesse apoiar se fosse o último homem de pé. Na época, havia apenas uma maneira segura de protegê-la: guerra e conquista.

Ele entendeu que se pudesse conquistar novas terras para Roma, o povo romano o saudaria como um conquistador. Então César fez exatamente isso, conquistando uma grande faixa de território conhecida como Gália. A Gália era uma região da Europa Ocidental que incluía o que hoje é a França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça e Itália.

César e seu exército marcharam metodicamente pela Gália, conquistando-a pedaço por pedaço. Ele também escreveu um livro de memórias de suas batalhas na Gália, no qual falava de si mesmo na terceira pessoa. Sua vitória decisiva veio na Batalha de Alesia, que ele venceu combinando uma estratégia militar hábil com o corte do suprimento de alimentos.

Durante a Guerra da Gália de César, a última tentativa dos gauleses de defender uma cidade fortificada contra um ataque romano foi o cerco de Uxeloduno na primavera de 51 aC. (Fonte: História da Guerra)

O que aconteceu durante o cerco?

Quando César e seu exército chegaram a Uxeloduno, descobriram que os habitantes da cidade já haviam reunido um suprimento abundante de alimentos. Ele concebeu mais um plano para forçar o povo de Uxeloduno a se render: 

César e seu exército notaram que o povo de Uxeloduno estava coletando água de uma fonte. César ordenou que seus homens construíssem uma rampa enorme para atacar os habitantes da cidade que saíam para coletar água e cortar o abastecimento de água. Os moradores começaram a entrar em pânico e atearam fogo na rampa para queimá-la.

Vendo uma oportunidade, César ordenou que seus homens levantassem um grito ao redor para assustar e confundir os habitantes da cidade, fazendo-os acreditar que um ataque às suas muralhas era iminente. Os homens de Uxeloduno se retiraram, dando a César e seu exército tempo suficiente para cortar o abastecimento de água da cidade.

As pessoas da cidade estavam em desespero porque confundiram isso com um ato de Deus. Com o fornecimento de água cortado, o povo de Uxeloduno não teve escolha a não ser se render.

César e seu exército haviam triunfado. Ele decidiu que os homens de Uxeloduno e, portanto, toda a Gália, precisavam ser dissuadidos por uma punição exemplar, e então infligiu uma punição extrema:

Ao conceder-lhes a vida, ele cortou as mãos de todos os que tinham armado para testemunhar mais abertamente a penalidade dos malfeitores.

Todos os homens que lutaram em Uxeloduno tiveram as mãos decepadas como um aviso a toda a Gália sobre o que aconteceria se eles ousassem se rebelar contra César.

Foi bem sucedido. César completou sua campanha na Gália e retornou a Roma como um conquistador reverenciado. (Fonte: História da Guerra)

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