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Qual foi o papel da Grã-Bretanha no bombardeio de Hiroshima?

O bombardeio do Japão deixou uma grande cicatriz na história da humanidade. Devastou milhões de vidas e mudou o curso do futuro do Japão em um instante. Enquanto os EUA fizeram a ação, você sabia que seu aliado, a Grã-Bretanha, também teve uma mão nisso?

Havia um tratado permanente sobre pesquisa nuclear e seu eventual uso durante a batalha durante a segunda guerra mundial. Os EUA tiveram que ter o consentimento da Grã-Bretanha antes de nivelar Hiroshima e Nagasaki.

Bombardeio de Hiroshima e Nagasaki

Durante a segunda guerra mundial, os EUA já tinham um programa secreto, O Projeto Manhattan, já em vigor. Era um dos segredos mais bem guardados que o governo tinha, e foi responsável por criar Menino e Fat Man, as bombas atômicas que seriam usadas mais tarde. (Fonte: Fatos fantásticos)

Em 1945, os EUA lançaram o Comitê Alvo, a reunião em que eles escolheram estrategicamente as cidades japonesas que teriam como alvo. Um de seus membros era o general Leslie Groves, chefe do Projeto Manhattan.

O comitê concordou que os alvos devem ser centros urbanos significativos com uma circunferência de pelo menos 3 milhas e ter um alto valor estratégico. Entre os que entraram na lista estavam Hiroshima e Nagasaki. (Fonte: Fatos fantásticos)

A reunião chegou ao fim e, em 6 de agosto de 1945, um bombardeiro americano B-29 chamado Enola Gay sobrevoou Hiroshima. Ele lançou a bomba atômica sobre a cidade, marcando a primeira bomba nuclear lançada do mundo. A explosão matou aproximadamente 80,000 pessoas, e mais alguns milhares morreriam depois devido à exposição à radiação.

O bombardeio de Hiroshima foi seguido pelo de Nagasaki três dias depois. O número de mortos chegou a mais de 40,000. Isso levou à rendição incondicional do imperador japonês Hirohito, transmitida pelo rádio em 15 de agosto de 1945, citando o poder devastador do bomba nova e mais cruel. (Fonte: Fatos fantásticos)

O Acordo de Quebec

A devastação dos bombardeios sempre foi creditada às Forças dos EUA, mas mal sabíamos que a Grã-Bretanha tinha uma mão para fazer isso acontecer. Ao mesmo tempo que o Projeto Manhattan, o segredo britânico Projeto de Ligas de Tubos (TA) também estava desenvolvendo sua bomba atômica. (Fonte: Vozes do Projeto Manhattan)

Ao descobrir os esforços de cada nação na criação de armas nucleares, os americanos e os britânicos chegaram a um entendimento mútuo, formando o Acordo de Quebec. O acordo estipulava termos que ambas as nações deveriam coordenar seus desenvolvimentos entre si. Winston Churchill e Franklin Roosevelt assinaram o acordo em 19 de agosto de 1943, apenas dois anos antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

O projeto britânico entregou toda a sua pesquisa e documentação ao governo dos EUA. Eles deveriam receber todas as cópias de todos os relatórios de progresso relativos ao desenvolvimento de armas nucleares à medida que o Projeto TA fosse incorporado ao Projeto Manhattan.

O acordo tinha uma seção intitulada Artigos do Acordo que regem a colaboração entre as autoridades dos EUA e do Reino Unido em matéria de Ligas de Tubos. Os líderes concordaram que nunca usariam as armas desenvolvidas uns contra os outros. Eles não o usarão contra terceiros sem o consentimento um do outro e não comunicarão nenhuma informação sobre ele a terceiros, exceto por meio de acordo mútuo.

Com essa estipulação em vigor, os EUA tiveram que buscar o consentimento dos britânicos antes de lançar os ataques a Hiroshima e Nagasaki, aos quais foi dado a eles. (Fonte: História militar)

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