O rio Amazonas na América do Sul é o rio mais longo do mundo. De acordo com uma nova pesquisa realizada pelo governo brasileiro, está ficando à frente do Nilo. A Amazônia possui uma enorme bacia de selva, cachoeiras deslumbrantes e os maiores golfinhos do mundo, mas pode ser mais notável pelo que falta: uma única ponte. Mas por que não há pontes?
A verdadeira razão para a escassez de pontes é que a Bacia Amazônica tem poucas estradas para se conectar. O próprio rio funciona como a principal rodovia para quem precisa se deslocar dentro da área.
A falta de pontes na Amazônia
Desde suas origens nos Andes até seu vasto delta no Atlântico, o Amazonas flui por mais de 4,300 milhas. Os 25 milhões de pessoas que residem em suas margens no Brasil, Peru e Colômbia, em grandes cidades e assentamentos tribais remotos, todos têm o requisito exato: devem embarcar em um barco ou balsa para chegar ao outro lado. A Amazônia não é encruzilhada. Divide todo o continente quase ao meio.
Na estação seca, a Amazônia não chega nem perto de ser larga demais para cruzar a maior parte de sua extensão. No entanto, o rio enche dez metros durante a estação chuvosa, e as travessias que antes tinham três milhas de largura podem rapidamente se tornar trinta milhas de largura. O rio está frequentemente entupido de lixo, incluindo ilhas de plantas flutuantes chamadas matupás que podem ter até 10 acres quadrados. O solo frágil que compõe a margem do rio está continuamente erodido. É o maior pesadelo de um engenheiro civil. (Fonte: O Viajante Condé Nast)
Não há necessidade de estradas
A Bacia Amazônica tem pouquíssimas estradas que a conectam, o que é a verdadeira causa da escassez de pontes. Fora de algumas grandes cidades, a selva profunda é pouco habitada, e o rio serve como rota principal para os viajantes em toda a área. Macapá, cidade de 500,000 habitantes localizada na margem norte da bacia amazônica, é o único lugar no Brasil sem uma única estrada ligando-a ao resto do país. A única maneira de dirigir um carro alugado de lá é na direção norte, em direção à Guiana Francesa. (Fonte: O Viajante Condé Nast)
Houve uma tentativa de construir uma ponte?
Anos atrás, o serviço de balsa entre Iranduba, uma cidade irmã no Brasil, e Manaus, no Brasil, era lento e congestionado. Além disso, cada pessoa teve que pagar até US$ 30 para atravessar. Assim, para conectar as duas cidades, o Brasil construiu uma ponte estaiada de três quilômetros de extensão em 2010. Tecnicamente, essa ponte atravessa o Rio Negro, o afluente mais importante do Amazonas, e não o curso principal do rio.
No entanto, as pessoas estavam felizes porque era a primeira ponte do sistema fluvial. No entanto, os novos desenvolvimentos de estradas e pontes em Manaus não são populares entre os ambientalistas. No passado, a construção de estradas na Amazônia foi precursora da ação e do desmatamento. (Fonte: O Viajante Condé Nast)