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Qual é o efeito colateral da terapia fotodinâmica?

Os avanços médicos mudaram genuinamente a maneira como os tratamentos são realizados no mundo de hoje. Embora ainda não haja cura para o câncer, os procedimentos de tratamento para a doença têm melhorado ao longo dos anos. Você já ouviu falar da Terapia Fotodinâmica e seus efeitos colaterais?

A terapia fotodinâmica é uma nova forma de tratamento do câncer. O efeito colateral desse tratamento é dar aos humanos um leve nível de visão noturna. Durante o curso desse tratamento, a retina é capaz de processar a luz em comprimentos de onda maiores do que a luz visível.

O que é terapia fotodinâmica?

A terapia fotodinâmica (PDT), ou fototerapia dinâmica, é um tratamento que envolve luz e um químico fotossensibilizador usado para promover a morte celular ou fototoxicidade. 

O procedimento é amplamente utilizado por dermatologistas no tratamento da acne, mas ganhou popularidade em outras áreas da medicina. Hoje está sendo usado para psoríase, aterosclerose e cânceres malignos. A terapia fotodinâmica é minimamente invasiva e menos tóxica do que outros procedimentos.

Em fevereiro de 2019, os cientistas anunciaram que o irídio ligado à albumina pode penetrar nas células cancerosas quando uma molécula fotossensibilizadora é criada após ser irradiada com luz. A célula cancerosa será então destruída. (Fonte: clínica Mayo)

Por que a terapia fotodinâmica é realizada?

A terapia fotodinâmica é utilizada em vários campos da medicina. É mais comumente usado para doenças de pele específicas, como ceratose actínica. Ele também mostrou sucesso com cânceres malignos no pâncreas, ducto biliar, esôfago e pulmões. (Fonte: clínica Mayo)

O efeito colateral da terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica revelou um efeito colateral inesperado. Os pacientes que se submeteram à terapia parecem desenvolver visão noturna. Com a simulação molecular, os cientistas já esclareceram os mecanismos por trás do efeito colateral.

Com a terapia fotodinâmica, medicamentos leves e fotossensíveis são usados ​​para tratar certos tipos de câncer de pele, brônquios, esôfago e algumas infecções bacterianas.

No início dos anos 2000, artigos publicados relatavam pacientes sendo tratados com cloro e6, uma molécula fotossensível, que ficavam chateados por começar a ver silhuetas e contornos no escuro.

Antonio Monari, Químico do LPCT

Durante o processo, a luz é coletada pela retina, cones e bastonetes do olho. Os bastonetes contêm grandes quantidades de rodopsina. A rodopsina é uma proteína fotossensível que também tem a capacidade de absorver luz visível devido a retina, que é derivado da vitamina A.

Ao receber luz, a retina muda sua estrutura química e se dissocia da proteína, permitindo a tradução do sinal de luz em um sinal elétrico que pode ser interpretado pelo córtex visual. Em níveis baixos de luz, e particularmente à noite, a radiação de luz predominante não está mais no domínio visível, mas em comprimentos de onda mais altos, o nível infravermelho ao qual a retina não é sensível. É por isso que não podemos ver no escuro como muitas outras espécies animais. 

Antonio Monari, Químico do LPCT

(Fonte: Notícias do CNRS)

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